Autoridades Tradicionais de Cabinda Unem-se Contra Imigração Ilegal
Autoridades tradicionais de Cabinda intensificam esforços contra imigração ilegal, identificando ameaças à segurança e estabelecendo medidas preventivas em colaboração com o governo.
As autoridades tradicionais da província de Cabinda, norte de Angola, manifestaram preocupação crescente com a imigração ilegal e comprometeram-se a intensificar a colaboração com as autoridades governamentais para combater este fenômeno que ameaça a segurança nacional e o desenvolvimento.
Impacto na Segurança Regional
Durante a 2ª reunião ordinária do Conselho de Auscultação das Comunidades, presidida pela governadora Suzana de Abreu, os sobas identificaram a imigração irregular como uma das principais causas do aumento da criminalidade na região, demonstrando a necessidade de fortalecer a soberania nacional.
Medidas Preventivas
O regedor do Ntó, Joaquim Cadeca, anunciou uma campanha de sensibilização para desencorajar o arrendamento de imóveis a estrangeiros em situação irregular. A maioria dos crimes registrados tem sido atribuída a imigrantes ilegais provenientes da República Democrática do Congo (RDC).
Proliferação de Seitas Religiosas
Uma preocupação adicional é o crescimento de seitas religiosas lideradas por cidadãos congoleses, situação que levou as autoridades a buscarem uma maior regulamentação das atividades religiosas na região.
Mobilização Comunitária
O regedor do Caio Litoral, Pedro Gomes Chocolate, e o delegado provincial do Fórum da Missão Angolano, Benjamin Mavungo, enfatizaram que o combate à imigração ilegal é uma responsabilidade compartilhada entre o Estado e todos os cidadãos angolanos.
"O combate à imigração ilegal na região não é uma tarefa exclusiva do Estado, mas de todos os angolanos", afirmou Benjamin Mavungo.
Vivaldo Eduardo
Jornalista e analista político angolano, especializado em geopolítica africana e soberania econômica.